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11 erros comuns para falar em público
Como melhorar sua performance de comunicação em público, por Mauro Henrique Toledo
1 – Não ter uma estrutura definida – Todo discurso precisa se apoiar em uma estrutura com abertura, desenvolvimento e final. Se a estrutura for frágil o conteúdo não se sustenta. É o que comumente chamamos de saber o roteiro da palestra. Quanto melhor a estrutura, mais tranquilidade para ter insights durante a apresentação.
2 – Não dar atenção à comunicação não-verbal – É entediante ficar ouvindo um palestrante que não se expressa corporalmente. Mãos, gestos, linguagem corporal, um jeito de olhar que busca incluir as pessoas, tudo isso auxilia na expressividade e na empatia com a plateia.
3 – Não modular os tons de voz – As palavras devem ser saboreadas, destacadas, sublinhadas para ter força de expressão. O cuidado com a qualidade da voz realça sentidos dando um colorido especial ao discurso. Falar alto, baixo, variar ritmos e inflexões embeleza e cativa.
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4 – Usar expressões depreciativas como “Estou aqui para falar um pouquinho sobre …” – “Desculpem, mas estou um pouco nervoso”. Ou ainda “Vou roubar um pouco do tempo de vocês”. Lembre-se: se você disser “não pensem na cor vermelha”, todos irão pensar na cor vermelha. Evite reforçar o que não lhe valoriza.
5 – Não perceber o quanto a plateia está entediada – O palestrante precisa ficar atento à energia de “feedback”, o retorno de sua plateia. Perceber a emoção geral do público a cada momento é termômetro para o palestrante dar mais energia, usar de humor ou interagir com perguntas.
6 – Não mostrar segurança e confiança – A atitude física e emocional do palestrante perante o público gera interpretações e julgamentos. Quanto mais ensaiar e explorar qualidades de expressão corporal, vocal e emoções, mais possibilidade de obter interpretações positivas, isso sem esquecer da qualidade do conteúdo, óbvio.
7 – Não aproveitar o silêncio e as pausas – Lembre-se da canção de Lulu Santos: “Não existiria som, se não houvesse o silêncio”. Os silêncios valorizam as palavras. Depois de dizer algo importante é importante deixar que o silêncio valorize a reflexão.
8 – Não manter-se apoiado sobre os pés – Assim como o silêncio valoriza as frases e palavras, o movimento pode ser valorizado por caminhadas e paradas estudadas. Isso evita a impressão de ansiedade causada por palestrantes que caminham sem noção pelo palco gerando na plateia o efeito “plateia-ventilador”.
9 – Não cuidar da linguagem – Transmitimos palavras mas não significados. Palavras podem causar diferentes cadeias de associações e orientar diferentes padrões de pensamentos em cada um de nós. Nossas necessidades, expectativas e experiências passadas dão um colorido todo pessoal às palavras que ouvimos. Assim, podemos afirmar que os “significados” estão “nas pessoas” e não nas “palavras”. Cuide bem de suas palavras, a plateia agradece.
10 – Querer adivinhar ou impedir o julgamento das pessoas que estão na plateia. Esqueça, você não tem esse poder. Permita que as pessoas tenham liberdade pra pensar o que quiserem no momento de sua apresentação. Aquele pode estar pensando no que vai comer após a sua palestra; a outra pode estar admirando o seu sapato, o outro a qualidade do seu terno; outro pode estar sinceramente interessado em aprender com você. Se a pessoa olha para o lado não quer dizer desinteresse pelo seu assunto, pode estar com dor no pescoço mesmo. Admita, você não tem o poder de controlar o julgamento alheio. A única coisa que você pode fazer para ter sucesso é cuidar de preparar-se o melhor possível.
11 – Não decorar a frase número 11 = “O medo é um rio que se atravessa molhado”. Prepare-se, ensaie, ensaie, ensaie, faça o seu melhor, avalie-se e aprenda como fazer melhor da próxima vez. Você pode!
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